No dia 25 de março de 2016, na Semana Santa daquele ano, quando o martírio, a crucificação e a ressurreição de Cristo envolvia o noticiário, Revista Publicittà (clique aqui para visitar nosso arquivo) alertava para o comportamento parcial de procuradores do Ministério Público Federal em Curitiba e a forma irresponsável com que atuavam atentando contra o Direito sob o olhar cúmplice, tal qual Pôncio Pilatos, do então procurador-geral do Ministério Público Federal Rodrigo Janot. Portanto, não foi estranho à Revista Publicittà que o referido magistrado reconhecesse em sua autobiografia Nada Menos que Tudo, escrita em parceria com o jornalista Jailton Carvalho, lançada em outubro 2019, os erros e atropelos dos procuradores de Curitiba envolvidos na irresponsável e parcial Operação Lava-Jato, sem falar num patético PowerPoint, que na falta de provas, Janot permitiu que fosse apresentado por seus subordinados como documento. À Pilatos, nesta Semana Santa de 2021, o que é de Pilatos.
Por Carlos Franco
“Quando Pilatos percebeu que não estava obtendo nenhum resultado, mas, pelo contrário, estava se iniciando um tumulto, mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse: “Estou inocente do sangue deste homem; a responsabilidade é de vocês”. (Mateus,27-24).”